[...] o risco de nos decepcionarmos se
torna muito grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer
as nossas expectativas e vontades, assim como não estamos aqui para
satisfazer as delas. Nós, na verdade, podemos até beber do mesmo
vinho, mas nunca na mesma taça. Temos que procurar nos bastar e
reconhecer essa verdade… Nos bastar sempre e, quando procurarmos estar com
alguém, devemos fazer isso, cientes de que estamos juntos porque amamos,
gostamos, queremos e nos sentimos bem, e nunca por achar que precisamos daquela
pessoa ao ponto de não conseguirmos viver sem ela, e jamais permitir que a outra
pessoa desenvolva tal sentimento por nós. Somos individuais, querendo
ou não. Devemos viver por nós, sempre buscando o propósito da nossa
existência. Aprendamos com as cordas
do violão, que são independentes, mas juntas, cada uma fazendo a sua parte,
constroem as mais belas melodias. As pessoas se completam não
por serem metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividir objetivos
comuns, alegrias e vida !
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